Montalvânia completa neste domingo 56 anos de emancipação político-administrativa

Sem recursos e influências, surgiu de um ideal calcado na vontade, na garra, na saga de um homem corajoso, inteligente e destemido: Antônio Lopo Montalvão

Montalvania
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Montalvânia nasceu de um camponês simples, que lutava por liberdade e buscava para um povo sofrido o raiar de um novo dia. Sem recursos e influências, surgiu de um ideal calcado na vontade, na garra, na saga de um homem corajoso, inteligente e destemido: Antônio Lopo Montalvão.

“Montalvânia nasceu de uma necessidade, como a semente que precisa nascer. Sempre tive na ideia a semente de uma cidade, como a dos templos de Monte Alban, na província de Monte Rei, no México antigo. Decidi então entrar pelas brenhas e, dentro da virgindade da natureza, deixar nascer a semente da minha cidade ideal, onde o lar seria o templo e a família seria o dever”.
Antônio Lopo Montalvão 1917 – 1992

Assim, aos 22 dias do mês de abril de 1952, nas terras da fazenda Barra do Poções, surge uma faixa com a inscrição desafiadora: CIDADE DE MONTALVÂNIA.

Montalvânia é conhecida pelas belezas naturais e culturais e pelo mistério e misticismo que permeiam sua história.

Está localizada no extremo norte de Minas Gerais. Distante 775 Km de Belo Horizonte; 346 Km de Montes Claros; 748 Km de Brasília; 1.210 Km do Rio de Janeiro e 15 Km do estado da Bahia.

Possui aeroporto para aeronaves do porte médio.

Sua população é de aproximadamente 16 mil habitantes.

Limita-se ao norte com o município de Cocos BA; ao sul com Manga, Miravânia e Cônego Marinho; a oeste com Bonito de Minas e a leste com municípios de Juvenília e Feira da Mata – BA.

O agronegócio é a atividade econômica predominante.

É banhada pelos os rios Carinhanha, Poções e Cochá. Está a 64 Km do rio São Francisco. Estrategicamente localizada, é o único meio de ligação do norte de MG com sul da Bahia – Cocos – e Brasília DF.

Possui natureza exuberante, grande concentração de grutas, lapas e abrigos com intrigantes inscrições e pinturas milenares e uma história peculiar, carregada de mistérios e misticismos.

Com praças, ruas e avenidas bem planejadas, arrojados projetos paisagísticos, Montalvânia vive em franco crescimento.

Faz parte do CIRVEC – Circuito turístico Velho Chico e desponta como local promissor, de grande potencial turístico.

Suas vias públicas levam nomes de grandes pensadores, artistas, inventores e filósofos que fizeram a história da humanidade, como Confúcio, Homero, Platão, Buda, Maomé… Uma característica ímpar.

Distante de agentes poluentes, num raio de 300 Km, possui paisagens típicas do cerrado e natureza ainda em estado bruto. O rio Cochá banha toda a cidade com suas águas cristalinas e possui belas corredeiras e cachoeiras. Ideais para a prática de esportes de aventura.

As festas de aniversário da cidade e Padroeiro Cristo Rei recebem grande número de visitantes nos meses de abril e junho. Festas religiosas, ainda sem interferência da indústria cultural fazem parte do calendário de comunidades rurais. Como a Folia de Reis e a Dança de São Gonçalo em Cabeceira de Poções.

A culinária é famosa por seus quitutes, biscoitos, carne assada com mandioca, paçoca de carne seca, beijus e doces diversos.

O desfile dos vaqueiros na Festa de Cristo Re é uma tradição que valoriza os costumes sertanejos.

Na feira do Mercado Municipal, aos sábados pela manhã pode ser encontrado o que existe de melhor em doces, carnes, linguiças, manteigas, queijos e frutos da terra.

O artesanato é conhecido pelo bom gosto e criatividade O município possui uma escola em que ensina a população a se relacionar com a arte e a trabalhar materiais recicláveis, pintura, marcenaria, bordados, tecelagem e produtos dos mais diversos usando frutos e sementes do cerrado.

Montalvânia possui uma grande concentração de grutas, lapas e abrigos com inscrições e pinturas rupestres milenares, que seriam, segundo o seu fundador, um compêndio de todos os símbolos e conhecimentos do planeta. Algumas têm mais de seis mil gravuras (Lapa do Possêidon).

De acordo com o arqueólogo francês André Proust, um dos maiores pesquisadores da pré-história brasileira e que esteve na cidade na década de 1970 desenvolvendo estudos, os milhares de símbolos e imagens que existem na região de Montalvânia, têm estilo completamente diferente de outras espalhadas pelo Brasil de tempos pré-históricos.

Venha conhecer e se apaixonar por Montalvânia!

Parabéns, cidade querida, terra de filosofias mil!

Por:ASCOM

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