Malhada: Depoimento é interrompido após escrivã descobrir que advogado estava gravando.

A polícia Civil do Município de Malhada ouviu na tarde dessa quarta-feira, 28 de setembro, Gilberto, Fábio e Roberto. Eles usaram os microfones da Rádio Comunitária Cidade FM, na última segunda-feira, 26 de setembro, para difamar e ameaçar a vereadora Ana Leão de morte.Os três chegaram à delegacia acompanhado do advogado Geraldo Pereira Ramos Júnior.

A polícia Civil do Município de Malhada ouviu na tarde dessa quarta-feira, 28 de setembro, Gilberto, Fábio e Roberto. Eles  usaram os microfones da Rádio Comunitária Cidade FM, na última segunda-feira, 26 de setembro, para difamar e ameaçar a vereadora Ana Leão  de morte.Os três chegaram à delegacia acompanhado do advogado Geraldo Pereira Ramos Júnior.

Em depoimento, um deles citou que estava bêbado e não se lembra de ter chamado a vereadora de vagabunda e ameaçado de morte. A escrivã Simone de Brito interrompeu os depoimentos quando descobriu que o advogado Geraldo Júnior gravava tudo sem autorização. Diante da situação, Simone entrou em contato com seu coordenador que pediu que suspendesse imediatamente os depoimentos e agendasse uma nova data com a sua presença.

O que mais chama atenção é o fato do radialista Júnio Souza Guedes (Júnio Guedes), ter aberto os microfones para três alcoólatras. O radialista chegou a dizer que os homens não estavam ébrios, mas em depoimento, um deles citou não se lembrar de nada. A censura que chegou às mãos da escrivã Simone Brito, foi incompleta completa. O trecho que um dos homens profere palavras de baixo calão e ameaça de morte a vereadora foi cortada. Segundo a escrivã, ela vai saber do radialista o porquê dos cortes.

Entenda o caso

Há dois meses, a vereadora Ana Leão levou cerca de vinte pessoas alcoólatras e viciadas em drogas para O Instituto de Defesa dos Direitos Humanos Dr. Jesus, na cidade de Candeias. Ana Leão afirmou no programa Em Cima do Rastro, da Rádio Pontal FM, na última terça-feira, 27 de setembro, que Gilberto, Fábio e Roberto foram induzidos pelo advogado Everson Gimenez Mouraria Ramos, para irem até a rádio para lhe difamar e dizer que foram maltratados e passavam fome na instituição.

O programa Em Cima do Rastro ouviu Zezé de Custodia, nesta quarta-feira, 28 de setembro. Segundo ele, sua permanência na instituição foi de dois meses e dezesseis dias. “Durante esse período nunca fui maltratado na instituição, sempre trataram agente com carinho. Na instituição existem regras que devem ser seguidas, eu acordava 04h00minmin para orar e só vim embora por que minha mãe ficou preocupada diante de tudo que foi dito na rádio”, disse.

Segundo Ana Leão, tudo que foi tido pelos ex-internos não condiz com a realidade. “Quando agente saiu da cidade de Malhada, cada paciente levou um acompanhante para conhecer o instituto e as normas da casa. Essa atitude foi para tranqüilizar ainda mais os familiares de cada paciente que estava ficando ali. Eles também citaram que viajaram 700 km,quando na verdade viajaram 150 km ,por que não quiseram esperar o carro que estava se deslocando de Malhada até Candeias. A instituição trabalha da seguinte forma: existe dia de jejuar, você não toma café, mas almoça e janta; eles são acordados as 04h00min da manhã e oram de joelhos, todas essas regras eles entenderam”, disse Ana.

Por: Folhadovale. Net

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