Homem que morreu de gripe suína é enterrado em sepultura que já tem dono
Um erro grave que traz à tona a necessidade urgente de modernizar a administração do Cemitério, elaborar um mapa que facilite a identificação e localização das sepulturas, bem como um controle eficiente na venda dos terrenos.

No dia 17 de outubro foi sepultado no cemitério Santo Antônio de Guanambi Juarez Oliveira da Silva, cidadão que morreu vítima da gripe H1N1. Para a família do Juarez além da dor pela sua perda prematura e nas circunstâncias que aconteceu sua morte, o constrangimento de saber que o local onde ele foi sepultado pertence a outra pessoa e está sendo reivindicado por familiares.
Naquela sepultura havia sido enterrada no dia 29 de setembro de 2009 a senhora Dolores Pereira Diamantino morta com um tiro na cabeça. O terreno da sepultura foi adquirido pela família de acordo documentação apresentada. A família da falecida só tomou conhecimento do sepultamento de outro corpo no mesmo local quando foi ao cemitério no Dia de Finados e se deparou com uma nova cruz no local. As irmãs da falecida prometem que vão registrar Boletim de Ocorrência por violação de túmulo e acionarão na o município na Justiça.
Segundo a administração do cemitério após o sepultamento os familiares têm até um ano para adquirir o terreno em definitivo. Ao comprar o terreno, é preciso que os donos façam algum tipo de benefício no local, pois sem mapa torna-se impossível qualquer tipo de controle. Ao ser questionada, administração informa que apenas um cruz com a identificação da pessoa não é suficiente para garantir a posse do terreno.
Contudo, a solução do caso deve sair nos próximos dias, após parecer médico e autorização judicial para exumação do corpo recém-sepultado, para que se possa dar um descanso eterno a estes corpos que por coincidência perderam suas vidas trágica e precocemente.
Um erro grave que traz à tona a necessidade urgente de modernizar a administração do Cemitério, elaborar um mapa que facilite a identificação e localização das sepulturas, bem como um controle eficiente na venda dos terrenos.
Por Bonny Silva