Guanambi avança nas emendas impositivas de mais de R$ 6 milhões, mas projeto de Malhada fica estagnado

GUANAMBI — Os dezessete vereadores da cidade de Guanambi, na região sudoeste da Bahia, apresentaram 68 emendas impositivas ao projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026, que somam R$ 6.176.970,26.

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Os recursos são destinados a diferentes áreas, com foco em saúde, segurança hídrica, entidades sociais, esporte, cultura e infraestrutura urbana e rural. Em média, cada vereador indicou cerca de R$ 363,3 mil em emendas individuais.

A Câmara informou que grande parte das indicações está concentrada na saúde, com previsão de compra de ambulâncias e outros veículos para transporte de pacientes, aquisição de equipamentos e mobiliário para unidades básicas de saúde, fortalecimento de serviços de fisioterapia e reabilitação, além de custeio de exames de maior complexidade, como colonoscopia, endoscopia, ressonâncias e tomografias.

Na contramão, o município de Malhada enfrenta dificuldade para aprovar a nova Lei Orgânica que permitirá esse mecanismo. Os parlamentares aprovaram no primeiro turno a nova lei, mas dos 11 vereadores, quatro se recusam a votar pela aprovação na segunda votação.

Os vereadores Tony de Fecundo (Avante), Rafa Enfermeiro (PT), Del da Serra (MDB) e Cristiano do Mocambo (PT) alegam que não tiveram tempo de analisar, mesmo depois de ficar 8 meses à disposição para retirar dúvidas.

O comportamento dos parlamentares é motivo de questionamento por parte da população, que se pergunta se de fato eles estão preparados para representar o povo, já que aprovam um projeto importante em primeira votação sem sequer ler.

De acordo com alguns vereadores, sem a votação, quem perde é o povo, que teria os mais de 2 milhões de emendas prontos para serem executados em 2026.