Família de mulher atropelada em Guanambi nega que ela estava usando celular

No áudio, o homem afirma que Terezinha estava olhando o aparelho de celular no momento em que foi atropelada.

Terezinha Odília Fernandes
Terezinha Odília Fernandes

GUANAMBI –  O motociclista que atropelou e matou Terezinha Odília Fernandes, 39 anos, na manhã desta terça-feira (9), na avenida Governador Nilo Coelho, compartilhou um áudio de 20 segundos no início da tarde afirmando que fez de tudo para não atropelar Terezinha.

No áudio, o homem afirma que Terezinha estava olhando o aparelho de celular no momento em que foi atropelada. Ele disse que ela não teria prestado a atenção no momento em que atravessava a via.

Nota de Pesar

“Boa tarde galera! Eu sofri acidente, infelizmente a mulher veio a óbito. Atravessou a pista com o telefone sem prestar a atenção, fui tentar desviar e subir no canteiro e acabei pegando ela ainda. Deus sabe o que faz, eu quebrei o pé e tô todo arregaçado (sic)’, disse ele.

A versão do homem foi refutada por familiares da vítima no início da noite. Ao Portal Folha do Vale, um familiar de Terezinha disse que que ela não estava com o aparelho de celular no momento do acidente. “A patroa de Terezinha ligou para saber o motivo da demora, mas quem atendeu foi uma das filhas da vítima”,contou.

De acordo com o Diretor de Trânsito da Superintendência Municipal de Trânsito de Guanambi (SMTran), Rogério Mota, no local do acidente não foi encontrado aparelho de celular. Mota informou que os agentes só encontram no local do acidente três chaves.

Mãe solteira,Terezinha deixa 4 filhos: Vitor de 9 anos, garoto que sonha ser baterista, Elaine, Eliana e Carol. Ela morava no bairro Gurungas e era querida no bairro.

Uma nota de pesar foi emitida pela Igreja Shekiná, localizada no bairro Alto Caiçara. A família Shekiná se solidarizou com a família de Terezinha, além disso, se colocou à disposição da família.

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