“Estão querendo jogar a comunidade da Barra contra mim”, diz mulher acusada de racismo

A dona de casa Ana Lúcia de Souza Viana de 33 anos, residente na Rua Democrata, no centro de Carinhanha, oeste da Bahia, procurou a rádio Comunitária Cidade FM, 87, 9, para se defender de acusações que segundo ela são levianas. No programa Conexão Cidade, desta quarta-feira (4),Lúcia citou que um atleta da comunidade de Barra do Parateca, conhecido por Serjão  usou os microfones de uma emissora de rádio na última terça-feira,3 de novembro, lhe acusando de racismo.

Segundo ela, a confusão começou devido o atraso da equipe do time da Barra, que entrou em campo 40 minutos depois, sendo que o regulamento fala em 20 minutos de tolerância, o que daria ao time do democrata vitória por W.O. Como se não bastasse encerram a partida faltando 10 minutos, quando fui reclamar com o organizador Júnio Souza Guedes,Júnio Guedes, ele não gostou e eu falei muita coisa para ele. “Se você faz questão por causa de 500 reais que foi a inscrição, pode ficar de esmola”, disse ela.

Questionada se ela havia chamado Serjão de “macaco”, ela citou que em momento algum discutiu com ele. “Serjão usa a rádio para caluniar e ainda disse que tem gravação com a minha voz chamando ele de macaco,registrei uma queixa e ele vai ter que aparecer com a gravação e provar.Serjão ainda fez ameaça durante o programa”, falou.

Lúcia citou que depois de ter o nome citado no programa, ela procurou à emissora e a secretária disse que tinha ordem do ancora para ela só falar depois que registrasse uma ocorrência na delegacia. “Fiz um questionamento, então o repórter Levi Gonsalves disse que eu tinha direito então falei minha versão. Tão querendo jogar o povo da Barra contra mim, não tenho preconceito e desafio alguém provar essa calunia. Serjão está faltando com a verdade, então ele terá que provar. Não conheço Serjão  e na hora discutir com Júnio não com esse cidadão”, falou.

Lúcia ainda disse que ela soube que Serjão estava discutindo com a torcida, mas isso ela nem viu e nem pode provar. “Um dos atletas fez um gol e ainda foi a torcida comemorar fazendo gestos obscenos”, finalizou.

Redação www folhadovale.net