Eleições em Guanambi 2016: a queda de braço do prefeito Charles Fernandes e o PDT de Vítor Bonfim
Os vereadores que não acatarem a decisão do partido podem ficar sem legenda para disputar as eleições. Esse risco certamente ninguém quer correr.

Às vésperas das convenções municipais (20/07 a 05/08) o cenário político em Guanambi permanece sem alterações: No grupo nilista escolha do vice será entre Dr. Agostinho, Felipe Duarte, Marcos Bonfim e Luiz Carlos Fernandes. Jairo Magalhães e Hugo Costa estão para serem confirmados como candidatos a prefeito e vice respectivamente no grupo de situação.
O prefeito Charles Fernandes tenta a todo custo manter no seu grupo os vereadores do PDT Carlos Jackson (Loló), Dr. Son e Zaqueu. O partido fecho apoio ao ex-governador Nilo Coelho.Nesta terça-feira o prefeito bateu à porta da governadoria buscando junto ao governador Rui Costa reverter a situação.
O PDT presidido pelo ex-vereador Marcos Bonfim garantiu marchar com Nilo Coelho em outubro. A decisão gerou muita especulação o que levou o diretório estadual do partido lançar nota oficial reiterando o apoio ao governador, mas deixando claro que tem autonomia para construir alianças com quem quiser. A nota ainda reitera o apoio à decisão do deputado licenciado Vitor Bonfim em apoiar o ex-governador.
O jogo de braço entre o prefeito guanambiense e o Secretário de Agricultura e o PDT deixa o governador Rui Costa em uma saia justa: Fernandes reivindica para si, a indicação do deputado para a secretaria e tenta influenciar. Por outro lado é sabido de todos que o cargo faz parte do acordo de apoio do partido ao governador.
Nos tempos do Carlismo, a candidatura de Dr. Vá Boa Sorte foi dissolvida junto com o diretório do seu partido, Ivana Bastos foi obrigada a renunciar de sua candidatura a pedido do seu “padrinho” ACM. Mas os tempos são outros e um governador sábio certamente não se desgasta com um partido inteiro, por questiúnculas localizadas. É só aguardar para conferir.
Os vereadores que não acatarem a decisão do partido podem ficar sem legenda para disputar as eleições. Esse risco certamente ninguém quer correr.
Por Bonny Silva