Correntina inicia obras de esgotamento sanitário e promete fim do despejo no rio que dá nome à cidade
A iniciativa visa encerrar o despejo irregular de esgoto no Rio Correntina, um dos principais desafios estruturais do município.
CORRENTINA – A Prefeitura de Correntina, Oeste da Bahia, anunciou para o fim deste mês o início das obras da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) e da rede coletora do setor central, com recursos viabilizados pela ONG Peixe Vivo e pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. A iniciativa visa encerrar o despejo irregular de esgoto no Rio Correntina, um dos principais desafios estruturais do município.
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A primeira etapa contemplará cerca de 1.800 imóveis, abrangendo áreas centrais e pontos turísticos como o Ranchão, a Praça do Bazu e as Sete Ilhas, historicamente afetados pela ausência de saneamento.
Segundo o prefeito Mariano Correntina, trata-se de um marco para a cidade. “Estamos iniciando uma obra que resgata dignidade, protege nosso rio e representa um avanço em saúde pública e desenvolvimento”, afirmou.
O projeto, originalmente licitado em 2024, foi interrompido por decisão judicial e retomado após reestruturação administrativa no início de 2025. Com novo processo licitatório concluído, a ordem de serviço deve ser emitida ainda em agosto.
De acordo com o engenheiro Aglailson Neves, a intervenção prioriza áreas com maior densidade populacional e impacto ambiental. A ETE terá capacidade de remover até 90% da carga orgânica do esgoto, atendendo aos padrões ambientais exigidos.
Além dos ganhos ambientais e sanitários, a gestão municipal estima geração de empregos e aquecimento da economia local, com prioridade para mão de obra e fornecedores do próprio município durante os 12 a 15 meses de execução da obra.
