Avião de Marília Mendonça colide contra torre antes de cair

A empresa informou que o avião turboélice que transportava a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas atingiu um cabo de uma torre.

CARATINGA – O avião da cantora Marília Mendonça colidiu contra uma torre de transmissão de energia elétrica antes de cair na tarde de sexta-feira (5), no município de Caratinga, em Minas Gerais.

A informação foi confirmada ao G1 pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), no início da noite de sexta-feira. A empresa informou que o avião turboélice que transportava a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas atingiu um cabo de uma torre.

Os corpos da cantora Marília Mendonça, do tio e assessor dela Abicieli Silveira Dias Filho e do produtor Henrique Ribeiro foram liberados pelo Instituto Médico Legal de Caratinga, na madrugada deste sábado (6).

A Cemig não informou se o choque aconteceu antes do avião começar a cair ou se o acidente teria sido causado após ter atingido a rede. Mesmo provocada, a responsável pelo fornecimento de energia elétrica no estado não disse se houve algum desabastecimento com o rompimento dos fios de alta tensão. 

A Aeronáutica apura a hipótese de o piloto tenha perdido sustentação após colidir, contudo, existe relatos que os órgãos aéreos da região já haviam recebido relatos de outros pilotos antes do acidente, nos meses de setembro e agosto, de que os fios elétricos atrapalhariam o pouso no aeródromo de Caratinga. A Força Aérea Brasileira (FAB) irá apurar o caso.

Os documentos do bimotor em que Marília estava a bordo, o Beech Aircraft de prefixo PT-ONJ, estavam em ordem. Os registros da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mostram que ele tinha capacidade para seis ocupantes e poderia realizar o serviço de táxi aéreo.

Ele ainda poderia executar as atividades de aviação privada e transporte aéreo público não regular. Fabricada em 1984, o avião foi adquirido pela empresa PEC Táxi Aéreo em julho de 2020. O certificado era válido até 1 de julho de 2022 e foi emitido em 6 de agosto deste ano.

Ainda faltam ser liberados os corpos do piloto, Geraldo Martins de Medeiros Júnior, e do copiloto, Tarciso Pessoa Viana. A família ainda não compareceu ao IML.

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