Acusado de matar menina de 11 anos em Malhada vai a júri popular
O julgamento foi marcado para dia 28 de junho, às 09h, no Fórum Ministro Adhemar Raimundo da Silva, em Carinhanha.
MALHADA – Joaquim José da Silva (Quinca), 45 anos, acusado de matar Iara da Paixão Souza, de 11 anos, vai a júri popular, no início do segundo semestre de 2022. O julgamento foi marcado para dia 28 de junho, às 09h, no Fórum Ministro Adhemar Raimundo da Silva, em Carinhanha.
Ele foi preso em abril de 2019. Em setembro do emsmo ano, o então juiz da Comarca de Carinhanha, Eldsamir da Silva Mascarenhas, determinou que o réu fosse levado a júri popular
Quinca é acusado de assassinar Iara. A menor foi encontrada desacordada dentro de um buraco localizado às margens de um córrego no distrito de Canabrava, zona rural de Malhada, Sudoeste da Bahia, no dia 23 de março de 2018.
A vítima morreu quatro dias depois, vítima de parada cardíaca no Centro de Tratamento e Terapia Intensiva (CTI), no Hospital Geral de Guanambi (HGG). Pelo fato de ser uma criança envolvida no caso, o processo segue em segredo de justiça e sem detalhes.
De acordo com o Tribunal de Justiça da Bahia(TJBA), o Tribunal do Júri será presidido pelo magistrado Arthur Antunes Amaro Neves, já na acusação o represente do Ministério Público (MP), Ariomar José Figueiredo da Silva. O advogado é Vidal Farias Gonçalves.
Investigação
Agentes do SI-Serviço de Investigação da 22ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin), assumiram as investigações após o governador Rui Costa (PT), visitar o município de Malhada, no dia 30 de abril, e os familiares de Iara pediram ajuda ao Governador Rui Costa(PT).
As investigações apontaram que o crime foi cuidadosamente planejado pelo autor, o qual mapeou os passos de vítima durante meses. No dia do crime Quinca teria esperado a menor dentro do córrego, mas ela teria se recusado a fazer o que ele queria, momento em que teria iniciado a perseguição por mais de 300 metros.