Polícia Civil de Bocaiuva fecha Fábrica clandestina de bebidas que distribuía bebidas na região Sudoeste e Oeste da Bahia

O delegado responsável pelo caso informou que por se tratar de produto destinado ao consumo humano, os denunciados podem pegar de 4 a 10 anos de prisão.

A Polícia Civil do município de Bocaiuva, no Norte de Minas Gerais, prendeu três homens, que trabalhavam em uma fábrica clandestina que distribuía bebidas falsificadas, em 129 municípios de Minas e Sudoeste e Oeste da Bahia. A Prisão aconteceu  na tarde da terça-feira,27 de junho.

Segundo o delegado, o local falsificava vários tipos de bebidas alcoólicas destiladas, como cachaça e uísque, e vendia os produtos a valores bem abaixo do mercado, cerca de um terço do preço usual. Em depoimentos, os detidos disseram à polícia, que a produção funciona há cerca de seis meses, porém os investigadores acreditaram que a fábrica clandestina funcione há mais tempo.

Conforme o delegado, eles chegaram ao local, após suspeita de um caminhão, que sempre parava na porta do galpão e descarregava garrafas de vidro. Durante a apreensão, os investigadores interceptaram um carregamento das bebidas que seguiria para a cidade de Pirapora, também no Norte de Minas.

No galpão estavam vários toneis e caixas d’água, usados para misturar solventes, aditivos e aromatizantes, usados para chegar próximo ao sabor das bebidas. Além das bebidas, de rótulos nacionais e importados, a PC encontrou selos de inspeção falsos. A PC acredita que os autores faziam venda dos produtos para 129 cidades nos estados de Minas Gerais e Bahia.

A lista divulgada pela polícia, mostra que várias cidades da região Sudoeste e Oeste eram atendidas na ROTA 1, juntamente com outros municípios: Sebastião Laranjeiras, Iuiú, Malhada, Carinhanha, Feira da Mata, Riacho de Santana, Bom Jesus da Lapa, Guanambi, Urandi, Santa Maria da Vitória e outros.

Ainda segundo a polícia, os acusados, todos maiores de idade, foram presos em flagrante delito e levados à delegacia da cidade. O delegado responsável pelo caso informou que por se tratar de produto destinado ao consumo humano, os denunciados podem pegar de 4 a 10 anos de prisão.

A quantidade de bebidas apreendidas não foi informada. O proprietário da fábrica identificado como Márcio Magno de Souza é procurado pela polícia. Ele também era o responsável pelo transporte das bebidas.


Redação www folhadovale.net

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