Em Malhada: polícia procura um dos suspeitos de fazer parte da quadrilha que matou dois policiais em Bom Jesus da Lapa

Vários policiais militares estiveram  nas comunidades quilombolas de Pau D’arco e Parateca, no município de Malhada, no Sudoeste da Bahia. Homens do CIPE/Sudoeste e Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer) fizeram uma verdadeira caçada Gildazio Mendes Pereira, suspeito de integrar a quadrilha que matou dois policiais militares no município de Bom Jesus da Lapa, no Oeste da Bahia, na noite do último domingo, 22 de janeiro.
De acordo apurou o portal Folha do Vale, policiais estiveram na última terça-feira na residência da mãe de Gildazio, mas não obteve nenhuma informação que pudesse levar até o suspeito. Quem conhece Gil do Pau D’arco afirma que se trata de um sujeito de alta periculosidade.
Em de junho de 2014, ainda em liberdade condicional Gil tentou contra sua própria mãe fazendo um disparo de arma de fogo. Ele é suspeito de ter atirado contra carro do sargento aposentado da Polícia Militar Abdias, na noite de 29 de março, na BR-030, em Malhada. O sargento seguia para o município de Palmas de Monte Alto, quando ao passar no Entroncamento da Lapa, na divisa com o município de Iuiú, ouviu dois tiros que foram disparados contra seu veículo.

Na época, a polícia disse que Gil é suspeito de fazer parte do PCC – Primeiro Comando da Capital, onde ficou preso em São Paulo, pelo crime 180. O mesmo estava preso desde 2008 pelo crime 157, quando interceptou um veículo carregado de bebidas na BA-160,que liga Bom Jesus da Lapa a BR-030, em Malhada.

Gildazio esteve custodio na cadeia pública de Carinhanha, sendo liberado, mas preso em 20 de agosto de 2014. Em seguida, ele foi transferido para a cadeia de Bom Jesus da Lapa. Ele era o principal suspeito de ser o autor e mandante de vários crimes nos municípios de Palmas de Monte Alto, Iuiú, Malhada, Carinhanha, Riacho de Santana e Bom Jesus da Lapa. Mesmo recluso, Gil estaria trocando mensagens via WhatsApp Fecebook com suas irmãs, na comunidade de Pau D’arco,em Malhada.

Sobre Gil ainda respinga suspeita de ter participado da explosão do carro-forte no dia 2 de dezembro de 2016, na BR-030, em Iuiú. Suspeita-se também dele ter participado do assalto à agência bancaria do banco do Brasil, em Carinhanha, no dia 18 de janeiro. Relatos de testemunhas dão conta que Gil foi visto defronte ao banco horas antes do assalto.

Redação www folhadovale.net