Juiz Designado de Carinhanha decreta segunda preventiva de homicida do Motel Real Prive
A testemunha ainda afirmou ao delegado, que ouviu naquela noite dizer que “havia jogado o corpo do rapaz na entrada do Angico e que tinha arrancado a orelha para levar para o seu pai”.

Custodiado desde 27 de abril, na cadeia pública de Guanambi, no sudoeste da Bahia, o homicida carinhanhense Manoel Gomes Pereira (Manoel Peixe), recebeu o segundo decreto de prisão preventiva. Além de ser frio e calculista, o mesmo é um indivíduo de alta periculosidade.
Manoel do Peixe já havia sido indiciado por homicídio qualificado pela morte de Uvaldo Rodrigues da Silva (Priquitin),no dia 12 de novembro de 2012,no Motel Real Prevê pertencente ao vereador Júnio Souza Guedes (Júnio Guedes).
O segundo decreto de prisão preventiva se deve pelo homicídio também qualificado da morte Genilton da Silva Cavalcante, que foi morto no dia 9 de maio de 2014. Uma testemunha contou na época que ele trabalhava na casa de Manoel do Peixe, quando o mesmo certo dia chegou com seu Fiat/Uno, cor vermelha, com um homem. Em seguida, seu irmão Sinvaldino Pereira Gomes (Pretinho), chegou numa moto.
De acordo com a testemunha contou em depoimento, ele ouviu Manoel dizer para aquele rapaz: “agora você vai pagar o que você fez com o meu pai”, sendo que o tal rapaz saiu correndo e entrado no meio do capim, enquanto Manoel do Peixe e Pretinho saíram em perseguição ao mesmo, estando Manoel do Peixe armado com uma espingarda, calibre 12, e Pretinho com um revólver, calibre 32. O mesmo ainda afirmou que em seguida, ouviu uns três disparos de arma de fogo, minutos depois, avistou Manoel e Pretinho arrastando o corpo do rapaz, colocando-o no porta malas do FIAT/UNO. “Ele chegou a dizer se eu ou minha esposa falassem alguma alguma coisa iriamos morrer também”, conclui.
A testemunha ainda afirmou ao delegado, que ouviu naquela noite dizer que “havia jogado o corpo do rapaz na entrada do Angico e que tinha arrancado a orelha para levar para o seu pai”. Aduziu também o depoente que, no dia seguinte, saiu daquela localidade, voltando para a casa de sua mãe, tendo escutado na rádio que haviam encontrado um corpo de um rapaz na entrada do Angico, quando o depoente entendeu que se tratava da vítima de Manoel do Peixe, identificada naquela oportunidade como sendo o jovem Genilton.
O outro Representado Sinvaldino Pereira Gomes, também teria participado da morte de GENILTON, em concurso de pessoas, por vingança e ainda ocultação do cadáver, além de ameaça a testemunha. Esse inquérito foi encaminhado a justiça pelo delegado Romilson Dourado dos Santos. O delegado cita que há indícios suficientes da Autoria.
Os dois decretos de prisões preventivas contra Manoel do Peixe e seu irmão Pretinho foram realizados pelo Juiz Designado da Comarca de Carinhanha, João Batista Pereira Pinto. Os dois homicidas estão reclusos.
Segundo informou o magistrado, desde que Manoel foi preso várias pessoas já procuraram a autoridade policial e informalmente narraram que o indiciado já cometeu vários homicídios no Estado de São Paulo e que neste Município de Carinhanha é suspeito de ter assassinado Genilton da Silva Cavalcante e do malhadense Michael Moreira Neves.
Contra Manoel do Peixe pesa ainda nos inquéritos policiais FURTO DE 07(SETE) MOTOCICLETAS numa única noite e outra por FURTO E ROUBO DE GADO contra diversas vítimas. A prisão preventiva foi decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica e para assegurar a aplicação da lei penal, já que houve provas na existência do crime e indício suficiente de autoria.
Redação www folhadovale.net