Juíza, promotor, prefeito e vereadores discutem segurança pública em Carinhanha e não resolvem o problema
“Tivemos uma crise que foi instalada em Guanambi, o primeiro passo foi o Coordenador da Polícia Civil, Coronel responsável pela área, prefeito, juiz e promotor, sentarem e discutir. Vejo que em Carinhanha poderia ter acontecido a mesma coisa”, concluiu.

Representantes do judiciário, legislativo, executivo e Ministério Público, reuniram na última quarta-feira, 6 de maio,no Fórum onde discutiram a segurança pública do município de Carinhanha,no oeste da Bahia.
A magistrada de Carinhanha, Thiely Dias de Alencar Pithan, afirmou que conhece a realidade de Carinhanha e não se surpreende com os casos, mas defendeu a necessidade de um combate a violência. Já para Leandro Mancine, foi louvável a reunião sendo o primeiro passo para solucionar o problema.
Na reunião, os representantes das polícias militar e civil, que são responsáveis pelo policiamento ostensivo e investigação não se fizeram presentes. Em conversa com o delegado de Carinhanha, Adir Pinheiro Júnior, o mesmo citou que não sabia de nenhuma reunião. Nossa equipe conversou com Capitão Lúcio, que também afirmou que não foi comunicado. A participação dos dois órgãos seriam de grande valia, já que são eles que conhecem a realidade da cidade.
Segundo o site Oeste Alerta, ao termino da reunião ficou decidido que os vereadores e o executivo irão preparar um documento com estatísticas para levar ao gabinete do Secretário de Segurança Pública do Estado, Maurício Barbosa, e pedir providências urgentes. Entre as necessidades pautadas destacam-se as seguintes: aumento efetivo policial para civis e militares, agilidade em processos, entre outras.
O gestor de Carinhanha, Paulo Elísio Cotrim, Paulo da Yonara (PT), afirmou que está estudando a possibilidade de criar no segundo semestre deste ano a guarda municipal.
Em 3 de fevereiro deste ano,o gestor,vereadores,secretários representando o Estado participaram de uma reunião como o mesmo tema:Segurança pública.Na oportunidade estavam presentes, Capitão PM Lúcio (Guanambi), a Sub-Tenente Jacimara e o Delegado Dr. Adir Pinheiro Junior. Os representantes da CIPE: Cerrado.
Na época os representantes do Judiciário e da Promotoria não compareceram no evento, que visava discutir e elaborar um plano para Carinhanha.
Para um advogado especialista em segurança, os representantes das policiais civis e militares, são as peças fundamentais e não deveriam ter ficado de fora dessa reunião. “Tivemos uma crise que foi instalada em Guanambi, o primeiro passo foi o Coordenador da Polícia Civil, Coronel responsável pela área, prefeito, juiz e promotor, sentarem e discutir. Vejo que em Carinhanha poderia ter acontecido a mesma coisa”, concluiu.
Redação www folhadovale.net