Arthur Maia incorpora discurso de oposição ferrenha aos governos petistas
Para Maia, 2015 será um momento importante para votar e aprovar a reforma política, citando como pauta a unificação das eleições.

Futuro líder do bloco SD, PV, PPS e PSB, o deputado federal Arthur Maia (SD-BA) vociferou como oposicionista aos governos federal e estadual nesta segunda-feira (22), durante filiação no partido do superintendente da Sucom, Silvio Pinheiro. “O Solidariedade saiu da eleição de outubro com a certeza de que é oposição ao governo estadual e ao governo federal”, bradou Maia. A sigla, no entanto, não está totalmente integrada à oposição.
No âmbito estadual, o deputado federal Marcos Medrado, que não conseguiu ser reeleito e presidia o partido na Bahia, apoiou a candidatura de Rui Costa (PT) ao governo, enquanto que o segmento liderado por Maia esteve na campanha de Paulo Souto (DEM). “Foi uma dura luta no âmbito do partido”, lembrou o parlamentar, ao classificar a situação política da Bahia como “desastrosa”. Maia ainda aproveitou o espaço para atacar o governo federal, a quem culpa pelo “maior escândalo de corrupção da história de uma democracia”, ao se referir aos esquemas de desvios da Petrobras. “É uma crise do Poder Executivo, que indicou os gestores, e não do Legislativo”, argumentou Maia, numa tentativa de isolar parlamentares daqueles políticos citados pela delação premiada do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e que estão com mandato no Congresso Nacional. Para Maia, 2015 será um momento importante para votar e aprovar a reforma política, citando como pauta a unificação das eleições.