População de Malhada pede socorro ao governador e ao Secretário da Segurança Pública

Nenhum dos 417  municípios baianos foi tão penalizado nos últimos anos quanto o pequeno município de Malhada, no sudoeste da Bahia, localizada a margem direita do rio são Francisco. Para piorar ainda mais a situação faz fronteira com Minas Gerais, deixando a cidade ainda mais vulnerável. A cidade não tem delegado há três anos, deixando tudo mais difícil, principalmente para quem reside a mais de 70 quilômetros da sede.

Ocorrências simples como perda de documento raramente são registradas na cidade, devido o escrivão não ter tempo para cumprir seu plantão. Sem alternativa as pessoas se deslocam até Carinhanha, mas não podem fazer o procedimento devido não pertencer à mesma jurisdição.

Desde maio de 2013, que uma família de Pau D’arco tenta localizar um homem que sumiu do mapa no estalo de dedos. Um ano depois a família espera uma resposta das autoridades, que se quer investigou o caso.

A falta de delegado, o pequeno efetivo da Polícia Militar e o comodismo do escrivão são fatores preocupantes. Só em 2013, a agência do banco do Brasil foi assaltada duas vezes no curto tempo de dois meses. “Se a gente tivesse um delegado resolveria o nosso problema. Estamos abandonados pelo estado, vamos recorrer a quem? Temos um cidadão na região de Pau D’arco que vem tirando o sossego das pessoas, tirando o direito de ir e vim do cidadão”, concluiu um morador.

Diante de tanta omissão por parte do Estado, a população pede que as autoridades resolvam os problemas o mais rápido possível.

O Delegado Cleber Rocha Andrade, responsável pela 22ª COORPIN de Guanambi, não atende nossas ligações desde que informamos sobre o comportamento do escrivão. Vamos aguardar que o Estado veja Malhada com outros olhos.

Redação www folhadovale.net