Em carta presos denuncia sistema carcerário de Carinhanha
“Isso é certo espancar a gente como se bate em um animal, estamos trancados cortaram até nossa agua, e aqui nós estamos precisando dos direitos humanos”, contou outro preso.

Durante uma visita a delegacia de Carinhanha, no oeste da Bahia, na noite da última quarta-feira, 15 de janeiro, o repórter Ivan Martins, recebeu uma carta escrita pelos reclusos explicando os motivos que levaram eles a espancarem o homicida Otacílio Nunes Pereira Filho (Fininho), no dia 11 de janeiro. Em trecho eles contam que lá não tem chefe e eles estão sofrendo muito. “Ele estava se masturbando no dia da visita, isso ai que ele fez, se fosse em um presídio ele já teria morrido já é parceiro”,.ressaltando um dos presos.
De acordo com a carta, eles citam que são perseguidos pela a policia e ainda estão sendo oprimidos por policiais. “Isso é certo espancar a gente como se bate em um animal, estamos trancados cortaram até nossa água, e aqui nós estamos precisando dos direitos humanos”, contou outro preso.
Aldair que é acusado de ser chefe na cela, disse que não manda em nada. “Eu não mando em nada, fui espancado por 5 presos e o delegado não fez nada.O pior é que eles estão soltos.Somos chamados de cachorro por um policial,aonde ele cita que não temos direito.A polícia entrou aqui e bateu em todos nós”,disse outro preso.
Na carta os presos pedem a presença dos Direitos Humanos, Ministério Público e da juíza da Comarca. Os presos alertam se uma providencia não forem tomados, eles vão botar o bagulho para (f), numa rebelião. “Estou disse que está com joelho aberto e até agora não levaram ele ao hospital.Disseram que vão deixar da bicheira no meu joelho, por sinal já estar muito infeccionado”,disse Danilo.
Os presos pedem que sejam transferidos para o presídio Lafayette Coutinho, em Salvador para cumprirem o resto da pena.
Redação www folhadovale.net