Reis de boi segue viva em Carinhanha

Trata-se de um auto em homenagem aos Santos Reis, unindo a temática dos reisados ao auto do Bumba-Meu-Boi. Apresenta-se em 24 de dezembro até 6 de janeiro, dia de Reis.

Crédito da imagem Junio Guedes.com.br
Crédito da imagem Junio Guedes.com.br

O reis de boi que acontece no mês de janeiro e atraí uma multidão até mais tarde da noite por causa de sua música, dança e beleza, continua firme e forte em Carinhanha, mantendo uma tradição de décadas em nosso município. O reis da saudosa Olivia e também o tradicional reis do finado Homero, mantém os festejos de origem portuguesa ligado às comemorações do culto católico do Natal, trazido para o Brasil ainda nos primórdios da formação da identidade cultural brasileira, e que ainda hoje mantém-se vivo nas manifestações folclóricas de muitas regiões do país. Trata-se de um auto em homenagem aos Santos Reis, unindo a temática dos reisados ao auto do Bumba-Meu-Boi. Apresenta-se em  24 de dezembro até 6 de janeiro, dia de Reis.

Além do tradicionalismo Reis de Boi,  a folia de reis, composto por músicos tocando instrumentos, em sua maioria de confecção caseira e artesanal, como tambores, reco-reco, flauta e rabeca (espécie de violino rústico), além da tradicional viola caipira e do acordeão, também conhecida em certas regiões como sanfona, gaita ou pé-de-bode.

A reportagem do site www.junioguedes.com.br acompanhou na noite deste Domingo a folia de Reis em diferentes pontos da cidade, os grupos saem para visitar algumas casas na cidade, diante das quais cantam o “Abre portas”, anunciando o nascimento do Menino Jesus. Depois entoam as seguintes marchas: “Marcha de entrada”; “Descante”, com ritmo marcado pelo pandeiro; “Marcha de ombro”; Baiá”; “Marcha de roda”; “Marcha do Vaqueiro”; “Marcha de chamada do Boi”; “Marcha de chamada dos bichos” e “Canto de retirada”. Na apresentação os marujos cantam e dançam acompanhados de Mãe Catirina, que envolve o público na dança. Depois vem o Vaqueiro, que negocia com o dono da casa a venda da bicharada, fixando para cada bicho um valor de significado simbólico – por exemplo, o Boi representa fartura – que é explicado durante a venda. Fechada a negociação, o vaqueiro solta a bicharada para dançar e brincar com as crianças e demais assistentes.

Por: Junio Guedes.com.br

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