Promotora de Justiça assume Promotoria de Carinhanha
Michele esteve no fórum e conversou com os funcionários, em seguida, participou da Audiência Pública, no Colégio Velho Chico.

CARINHANHA — A cidade de Carinhanha, na região sudoeste da Bahia, está sob a titularidade da Promotora de Justiça Michele Queiroz de Oliveira. Ela se apresentou no Fórum Ministro Adhemar Raimundo da Silva, na manhã desta segunda-feira (15).
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Depois de 16 anos, Carinhanha ganha um titular para representar o Ministério Público, antes representado apenas por substitutos. Ela esteve no fórum e conversou com os funcionários, em seguida, participou da Audiência Pública, no Colégio Velho Chico, sobre a atualização da Lei Orgânica.
Em conversa com a reportagem, Michele afirmou que ainda está em estágio probatório, por isso, aproveitou essa segunda para conversar com os funcionários do fórum e conhecer a demanda das quatro cidades, na qual o MP atua.
Natural do estado do Maranhão, mas residindo em Minas Gerais, Michele tomou posse no dia 8 de agosto, juntamente com mais 23 novos promotores de Justiça. O evento lotou o auditório com a presença de diversas autoridades, familiares, amigos, procuradores e promotores de Justiça, desembargadores, juízes, prefeitos e servidores da Instituição.
Durante o evento, a prefeita Francisca Alves Ribeiro (Chica do PT) denunciou que Carinhanha tem números alarmantes de casos de violência contra a mulher e contra vulneráveis, então pediu ajuda do órgão para ajudar a combater.
De acordo com o que apurou o Portal Folha do Vale, o último promotor titular de Carinhanha foi Leandro Mansine Meira Cardoso Castro. Desde então, apenas substitutos. Os promotores atuarão em comarcas das regiões norte, oeste, sudoeste e sul do estado.
A Promotoria de Justiça possui atribuições nos feitos e procedimentos referentes à proteção da infância e da juventude na área infracional, incluindo a fiscalização das entidades que atendem adolescentes autores de atos infracionais, além da adoção de medidas extrajudiciais e judiciais necessárias ao adequado funcionamento dessas instituições e à garantia dos direitos dos adolescentes submetidos a medidas socioeducativas.