Pai denuncia que filha autista pode estar sendo abusada por homem com medida protetiva contra ele em Guanambi

Segundo B.F.O., mesmo existindo uma medida protetiva contra L. B. S, ele continua frequentando normalmente a casa da vítima e até dormindo.

Decisão de afastamento.

GUANAMBI — Um pai de 41 anos, morador da cidade de Viçosa, em Minas Gerais, denunciou que sua filha autista verbal pode estar sendo agredida e abusada pelo padrasto, que está proibido de manter contato com a mãe da sua filha, mas continua frequentando o lar.

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Na tarde desta sexta-feira (15), B.F.O., disse à reportagem que morava na cidade de Guanambi, na região sudoeste da Bahia, mas depois da separação em 2018, retornou para Minas, enquanto I.T.V.S., sua ex, decidiu ficar em Guanambi.

O pai da criança relatou que a ex entrou em outro relacionamento, mas o companheiro é violento, inclusive foi preso no dia 1º de agosto, por violência doméstica contra ela. Desesperado, ele narrou que L. B. S já agrediu ela diversas vezes na frente da sua filha.

A preocupação do pai é o fato de sua filha não falar e pode estar sendo agredida ou abusada pelo padrasto, sendo extremamente violento. Segundo B.F.O., mesmo existindo uma medida protetiva contra L. B. S, ele continua frequentando normalmente a casa da vítima.

Conforme o pai da criança, o agressor foi preso no dia 1° de agosto por violência doméstica, ocasião em que foi emitida uma medida protetiva contra ele, no entanto, ele continua frequentando a casa e dormindo.

“Ele [L.B.S] dormiu na casa dela no período de festa de comemoração aos 106 anos de Guanambi. Estou muito preocupado com essa situação, não sei se ele continua ameaçando-a para ceder”, comentou.

Ainda conforme o pai da criança, há 8 meses que ele pediu a guarda da filha, porém não houve uma manifestação por parte do juiz. Indignado, ele conta que precisou retornar de Viçosa e procurar a Delegacia Territorial para denunciar mais uma vez o assunto. Além disso, ele disse que já procurou o Conselho Tutelar, porém sem resposta.

“Será que só vão resolver o problema quando minha filha morrer! Confio e espero que a justiça faça justiça. Se minha filha estiver sendo agredida ou abusada, ela não tem como dizer, por isso, peço ajuda”, lembra ele.

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