Vitória da Conquista lidera ranking de cidades mais seguras da Bahia
VITÓRIA DA CONQUISTA – A cidade Vitória da Conquista, no sudoeste baiano, mantém a liderança como a cidade mais segura da Bahia entre os municípios com mais de 100 mil habitantes, segundo dados divulgados pela Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), referentes ao primeiro semestre de 2025.
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De acordo com o levantamento, o município registrou 18 Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) nos seis primeiros meses do ano. Em comparação com o mesmo período de 2024, quando foram contabilizados 32 homicídios, houve uma queda significativa de aproximadamente 40%.
Os números ganham ainda mais relevância diante do cenário estadual: a Bahia figura como o segundo estado com maior taxa de homicídios por 100 mil habitantes, além de concentrar cinco das dez cidades mais violentas do Brasil. As estatísticas constam no Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2025, divulgado na última quinta-feira (24) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Para o chefe da Casa Civil de Vitória da Conquista, coronel Ivanildo da Silva, a redução expressiva nos índices de criminalidade é resultado direto de políticas públicas eficazes implementadas pela gestão municipal, em parceria com as forças de segurança do Estado.
“O trabalho conjunto entre os diversos órgãos da segurança pública tem sido fundamental. Todos estão alinhados e comprometidos com o mesmo objetivo”, afirmou o coronel. Ele destacou o programa Brilha Conquista, responsável pela maior ampliação da rede de iluminação pública da história do município, como um dos fatores que têm contribuído para a sensação de segurança.
Ivanildo também mencionou outras iniciativas relevantes, como a criação da Secretaria da Mulher, melhorias no sistema de transporte coletivo, ampliação da rede de atendimento voltada a crianças e adolescentes, e a atuação da Coordenação da Juventude, que estreita o diálogo com os jovens da cidade. “São ações concretas que estão fazendo a diferença na vida das pessoas e impactando positivamente os indicadores de violência”, concluiu.