Mulher é presa e condenada a 24 anos por estuprar filha de 3 anos
FORMOSA DO RIO PRETO – Na última quarta (18) a mulher condenada a 24 anos e 2 meses de prisão por estuprar a própria filha de três anos foi presa, após longos meses foragida. A prisão ocorreu na zona rural de Formosa do Rio Preto, Oeste da Bahia, no povoado de São Pedro, onde ela estava escondida.
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O crime brutal aconteceu em janeiro de 2022, quando a pequena Ilana, com apenas três anos de idade, foi vítima de abuso sexual. Em decorrência das lesões internas — que atingiram órgãos vitais — e de uma embolia pulmonar, ela foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Luís Eduardo Magalhães. Lá, foi atendida, medicada, intubada, mas infelizmente não resistiu.
O laudo pericial, divulgado em 4 de janeiro de 2022, confirmou que o estupro ocorreu cerca de 15 dias antes do colapso clínico da criança e detalhou que as lesões internas no baço, fígado e pulmão foram determinantes na embolia que causou sua morte.
Após o atendimento e o falecimento de Ilana, a perícia e o Conselho Tutelar iniciaram uma investigação profunda. O pai, que chegou a comparecer ao enterro, foi imediatamente detido, e todos os cinco irmãos da menina foram submetidos a exames para constatar abuso.
O clamor popular ao Judiciário, resultou na condenação da mãe à pena de 24 anos e 2 meses em regime fechado, por estupro de vulnerável com resultado morte — um crime classificado como hediondo. Após a captura nesta semana, a condenada foi encaminhada ao Conjunto Penal de Barreiras, também no Oeste baiano, onde cumprirá sua pena, conforme decisão judicial.
O caso chocou a região e envolveu a atuação da Polícia Civil da Bahia — especialmente a Delegacia Territorial de Formosa do Rio Preto — e do Conselho Tutelar, que garantiram atendimento às demais crianças da família. A guarda, inclusive, foi transferida para uma tia.
A prisão da mãe ocorre quase três anos após o crime, graças ao esforço policial para localizá-la no interior da Bahia.