Reportagem da FV revela detalhes de prisão de guanambiense por apropriação indébita e estelionato praticado em Riacho de Santana

Eliabe foi preso na manhã da última segunda-feira (3), em Montes Claros, no Norte de Minas, por apropriação indébita e estelionato praticados.

Eliabe Alves de Carvalho. Foto: reprodução rede social
Eliabe Alves de Carvalho. Foto: reprodução rede social

RIACHO DE SANTANA — A reportagem da Folha do Vale debruçou-se no caso em que o guanambiense Eliabe Carvalho Leal,30 anos, preso na manhã da última segunda-feira (3), em Montes Claros, no Norte de Minas, pelos crimes de apropriação indébita e estelionato praticados em Riacho de Santana, na região sudoeste da Bahia.

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A investigação foi conduzida pelo delegado titular de Riacho de Santana, Sandro Nunes, o qual pediu a prisão preventiva e aceita pelo juiz Paulo Pantusa, da Comarca de Riacho. Eliabe será recambiado para Riacho de Santana nos próximos dias.

Conforme apurou o FV em parceria com o radialista Fernando Alves da Cultura FM, Eliabe responde por 29 processos, em uma consulta rápida no site do TJBA. Eliabe alugou dois veículos na empresa Novais Locadora, em Riacho, mas Eliabe não devolveu.

Passado o tempo para devolver os carros, Eliabe entrou em contato com o proprietário da locadora e renovou o contrato por mais 30 dias. O acusado de estelionatário disse ao proprietário que mandaria os cheques para o pagamento, assim fez, porém, todos foram surtados.

Os cheques surtados estavam em nome da médica e ex-secretária de saúde de Guanambi, Nancy Ferraz. Não há informação sobre o envolvimento dela.

Ainda conforme apurou a reportagem, após se apropriar dos carros, Eliabe deu um carro como garantia de dívida. O segundo carro teria sido transferido para uma terceira pessoa em Caetité, posteriormente o carro foi entregue para uma empresa, inclusive o carro foi financiado por um banco e se encontra circulando no estado de São Paulo.

Fernando apurou que Eliabe ainda teria se apropriado de diversos terrenos de pessoas já falecidas em Guanambi, mas continuou lesando pessoas como se fosse a coisa mais natural.

Em contato com Sandro Nunes, ele respondeu que não comenta caso sobre investigação. A defesa de Eliabe não foi localizada pela reportagem, mas o espaço fica aberto. Nancy também não foi localizada.

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