Ex-comandante do 24º BPM de Brumado é investigado por assédio moral e sexual

A Polícia Militar da Bahia (PM-BA) instaurou um procedimento administrativo para apurar o caso e designou o oficial para outra unidade.

Élson Cristóvão Santos Pereira. Foto: Lay Amorim.
Élson Cristóvão Santos Pereira. Foto: Lay Amorim.

BRUMADO — O ex-comandante do 24º Batalhão de Polícia Militar (BPM) de Brumado, na região sudoeste da Bahia, o tenente-coronel Élson Cristóvão Santos Pereira, está sendo investigado após denúncias de assédio moral e sexual.

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A Polícia Militar da Bahia (PM-BA) instaurou um procedimento administrativo para apurar o caso e designou o oficial para outra unidade. Recentemente, Élson Cristóvão negou as acusações em entrevista ao Achei Sudoeste, afirmando que elas foram orquestradas por um oficial subordinado que almejava assumir o comando do batalhão.

Segundo o tenente-coronel, essa trama teria sido motivada por um plano de poder interno e não por fatos. A Polícia Militar confirmou que o tenente-coronel foi transferido para outro comando. A decisão foi publicada no último sábado (07) pelo Diário Oficial do Estado da Bahia (DOE).

“O oficial foi designado para outra unidade, como parte do rodízio periódico de funções realizado pela corporação. A PM segue acompanhando o caso e cooperando com as autoridades competentes”, confirma a Polícia Militar.

Ao descobrir essa trama, o tenente-coronel teria levado o caso ao conhecimento do prefeito eleito, o político Fabrício Abrantes (Avante), alegando que tal prática feriria os princípios de hierarquia e disciplina da Polícia Militar.

“Descoberto isso, levei ao conhecimento do prefeito eleito, levando em consideração dois pilares básicos da instituição: hierarquia e disciplina. Disse que ele não tinha competência para levar o nome e a indicação de um oficial de sua turma para assumir o comando”, conta o policial.

O oficial alegou que o ambiente de trabalho no batalhão sempre foi saudável, e que os resultados obtidos durante sua gestão comprovam isso. Pereira afirmou ainda ter levado o caso ao conhecimento do prefeito eleito, Fabrício Abrantes (Avante), argumentando que a tentativa de interferência na escolha do novo comandante feriria os princípios de hierarquia e disciplina da PM.

“Ele tentou se desculpar, mas a lealdade havia sido ferida. Cerca de doze dias após o pedido de desculpas, foi orquestrada, de maneira maldosa, essa denúncia. Creio que tudo será elucidado da melhor forma possível”, declarou o tenente-coronel.

A assessoria do prefeito eleito não se pronunciou até o momento, mas o Portal Folha do Vale fica à disposição.

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