Guerra de pesquisas em Carinhanha tem intenção de confundir a cabeça do eleitor

Os dois resultados fizeram com que o eleitor dormisse assustado e acordasse mais confuso, sem entender o que está acontecendo.

CARINHANHA — Considera-se que as pesquisas se tornaram um “instrumento de marketing eleitoral” e exercem “uma inegável influência na vontade do eleitorado.  Duas pesquisas com intervalo de duas horas foram divulgadas na noite de segunda-feira (30), em Carinhanha.

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Os dois resultados fizeram com que o eleitor dormisse assustado e acordasse mais confuso, sem entender o que está acontecendo. Na primeira pesquisa encomendada pelo PT-Partido dos Trabalhadores, Chica do PT aparece liderando com 44,9% no levantamento estimulado, enquanto o candidato Léo (Avante) é o segundo colocado, com 22,6%. Piau (MDB) aparece em terceiro, com 9,7%. Wallysson Viana (PL) com 1,4%, já Biga (PDT) 0,2. Branco e nulo, 1,7%.

Na segunda pesquisa divulgada, o candidato Léo aparece liderando o cenário da disputa eleitoral de Carinhanha, com 41,26% da intenção de voto estimulado, enquanto Chica do PT (PT) é a segunda colocada, com 35,79%. Piau (MDB) aparece em terceiro com 7,92%, já Dr. Wallysson Viana (PL) aparece em quarto com 1,09%, Biga (PDT) em quinto colocado com 0,82%.

Para especialistas ouvidos pela reportagem da Folha do Vale, os resultados podem confundir o eleitorado. Um desses especialistas explica que pesquisas que são intencionalmente tendenciosas ou mentirosas, então só existe erro proposital.  

“Já existem, portanto, métodos de controle e de auditoria das pesquisas eleitorais. Pesquisa é, ou deve ser, coisa séria. Vários institutos tendenciosos fecharam as portas”, declara.

Questionado se há como saber se uma pesquisa é mentirosa ou não, ele responde que sim. O que existe, na verdade, é resultado manipulado. “Pesquisa é coisa séria, o que precisa avaliar é a credibilidade do instituto que se submete a esse tipo de papel”, comenta.

Ainda para esse especialista, nota-se que são institutos diferentes com metodologias diferentes. “Estamos a 5 dias do pleito e existe um número alto de eleitor indeciso, então a intenção é captar justamente essas pessoas que não querem ‘perder o voto’, diante do conhecido ‘voto útil’. Ou seja, para não votar em algum candidato que, segundo a pesquisa, não tem chance”, frisa.

O especialista cita que alguns eleitores mudam o voto para alguém que esteja em uma colocação melhor na pesquisa, o que considero um equívoco, pois não reflete a verdadeira preferência do eleitor.

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