Sai o nome da empresa responsável pela pavimentação do trecho remanescente entre Montalvânia e Monte Rei

Por:Luisclaudioguedes.com.br

Imagem: www.br135.com.br
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A comissão de licitação designada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) concluiu na quarta-feira (26) a etapa de abertura dos envelopes com as propostas recebidas para o processo de licitação que vai definir o nome da empresa responsável pela retomada da pavimentação do subtrecho da rodovia federal BR-135, entre o povoado de Monte Rei e Montalvânia, no extremo Norte de Minas – com extensão de 18,4 quilômetros. 

Quatro empresas manifestaram interesse em realizar a obra [Ethos Engenharia de Infraestrutura S.A., Construtora Terrayama Ltda., Construtora Centro-Leste Ltda., todas com sede em Belo Horizonte, e a EPC Construções Ltda., aqui de Brasília].

O lance com o maior desconto em relação ao preço global sugerido pelo DNIT, estimado em R$ 30,2 milhões, veio da Ethos Engenharia de Infraestrutura S.A, de Belo Horizonte, que se habilita a construir o asfalto pelo valor de R$ 25,5 milhões. A empresa tem agora o prazo de 24 horas para apresentar a documentação de credenciamento para a execução da obra.

Preço inexequível

A licitação para a escolha da empresa que vai concluir a construção do trecho remanescente da BR-135 em Minas Gerais deveria ter ficado pronta há 90 dias, mas teve que se adiada porque apenas a empresa Construtora Terrayama havia se cadastrado para participar do certame. Apesar de ter sido a única construtora a se apresentar naquela ocasião, a Terrayama foi desclassificada por que ofereceu preço considerado ‘inexequível’ para a realização da obra. 

Um funcionário da empresa teria se atrapalhado ao registrar o valor da oferta para se candidatar à execução da obra no Comprasnet, o portal de compras do governo federal: ao invés de digitar o valor de R$ 28 milhões de reais, a empresa teria proposto realizar a pavimentação do trecho por irrisórios R$ 28 mil.

A empresa mineira apresentou a segunda melhor proposta na licitação desta quarta-feira [R$ 25,6 milhões] e pode assumir a obra de pavimentação caso a vencedora do certame, a Ethos Engenharia e Infraestrutura, não consiga homologar a documentação junto ao DNIT nas próximas horas.

Expectativa

O clima é de expectativa entre a população dos municípios que serão beneficiados com a pavimentação do trecho Montalvânia/Monte Rei, que espera, há quase dois anos, pela solução do impasse que paralisou a obra desde o final de 2011, quando a firma responsável pela pavimentação, a SPA Engenharia, não conseguiu cumprir cronograma acordado com o Ministério dos Transportes e deixou a região sem sequer concluir a fase de terraplanagem da rodovia.

A notícia do sucesso na licitação foi repassada pelos técnicos do DNIT, no final da tarde de ontem, para o deputado estadual Paulo Guedes (PT), que acompanha o assunto e tem feito gestões junto à autarquia federal para resolver o impasse. “Essa é uma ótima notícia para a nossa região, porque complementa as obras do asfalto já realizadas entre Manga e Monte Rei, e do trecho entre a Montalvânia até a divisa com a Bahia. No que depender do nosso trabalho, tudo será feito para realizar esse que é um grande sonho da nossa população, que é ter a rodovia 100% pavimentada”, comemorou o deputado, ao destacar que a obra esbarrou na burocracia e na legislação ambiental.

 

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